Os conceitos trabalhados eram diferenciados de acordo com o sexo, os meninos aprendiam a ler e escrever, as quatro operações matemáticas e noções de geometria. Para as meninas, as disciplinas eram as mesmas, porém no lugar de geometria, entravam as prendas domésticas, como cozinhar, bordar e costurar.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, pelo Profº. Salomão Becker em uma pequena escola da Rua Augusta, o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”, onde trabalhava. O período letivo do 2º semestre da época era de 01 de junho a 15 de dezembro com apenas 10 dias descanso em todo esse período.
O Profº. Salomão propôs uma reunião de descanso para o dia 15 de outubro com toda a equipe da escola para que fossem discutidos os problemas da profissão, planejamento de aula e também de congraçamento entre os profissionais.
A reunião, que se tornou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.
O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do (a) Professor (a), os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os estudantes e as famílias".
Fontes:
1 comentários:
24 de novembro de 2010 às 16:33
Como quase sempre acontece neste país, tal decreto não é cumprido plenamente.
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