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Exposição Einstein - Instituto Sangari

O público tem acesso a detalhes da vida pessoal do maior cientista do século 20 e compreende o impacto de suas descobertas. Tudo é revelado por meio de objetos e documentos raros, além de instalações interativas com tecnologia de ponta e obras de arte.

São Paulo, outubro de 2008 - Teoria da Relatividade, movimento browniano, distorção do espaço-tempo. Conceitos difíceis de serem compreendidos por quem não é especialista em física, mas que agora estão acessíveis a crianças, jovens e adultos visitantes da exposição “Einstein”, inaugurada no dia 24 de setembro em São Paulo. Isso é possível graças a uma série de instalações interativas desenvolvidas pela equipe brasileira do Instituto Sangari, responsável pela realização da mostra sobre o maior cientista do século 20. A exposição pode ser vista até 14 de dezembro na antiga sede da Prodam, no Parque do Ibirapuera, e depois segue itinerante para outras cidades. O Brasil é o primeiro país do Hemisfério Sul a receber a exposição.

VERSÃO BRASILEIRA
Boa parte das atrações de “Einstein” não existia na versão original do American Museum of Natural History (AMNH), um dos mais importantes do mundo, localizado em Nova York. No exterior, cerca de 2 milhões de pessoas viram a mostra concebida pelo AMNH - juntamente com a The Hebrew University of Jerusalem e o Skirball Cultural Center, de Los Angeles - porém sem as novidades brasileiras que receberam elogios do museu americano: “Estou impressionado com a qualidade do que vi. A exposição aqui está muito mais bonita e rica do que a primeira versão vista em onze cidades do mundo”, afirmou durante a inauguração Alfredo Espinosa, Diretor Sênior de Desenvolvimento de Projetos Internacionais do AMNH.
Com o trabalho do Instituto Sangari, “Einstein” ficou cerca de 6 vezes maior, com mais duas seções: Átomos e Einstein no Brasil. Por meio de uma parceria com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) o visitante tem acesso a registros da viagem de Einstein ao Rio de Janeiro, em 1925, como trechos de seu diário pessoal. O Brasil teve forte impacto na vida do cientista: foi na cidade de Sobral (CE), em 1919, que um eclipse solar confirmou o que previa a Teoria da Relatividade Geral.

INTERATIVOS
Ao longo dos 4 mil m2 de exposição, o público é, aos poucos, mergulhado em temas de natureza densa. E nem percebe. É que uma série de recursos tecnológicos e visuais torna a visita instigante e até divertida. Tudo foi pensado para provocar no observador o desejo de entender mais sobre assuntos como velocidade da luz e noções como as de tempo e movimento. Questões presentes no nosso dia a dia e que foram desvendadas por Einstein, dando origem a inovações como o aparelho GPS e o laser.
“Nosso objetivo é disseminar o conhecimento científico, mas sem a pretensão de transmitir um vasto conteúdo sobre física, como aconteceria numa sala de aula. Uma exposição é diferente da educação formal, seu papel é muito mais o de despertar a vontade em quem a visita de buscar mais informações ao sair dali”, explica Bianca Rinzler, Diretora-Executiva do Instituto Sangari.
Entre os atrativos preparados pelo Instituto Sangari para a mostra no Brasil, e que estão distribuídos pelas 10 seções da exposição, estão um cinema 3D - que simula uma viagem pelo espaço até quase atingir a velocidade da luz - e uma tela na qual o visitante pode tocar e criar buracos negros que engolem corpos celestes. Chama a atenção ainda uma teia de feixes de luz atravessados em um corredor. O desafio do público é cruzar o lugar sem acionar alarmes, bem ao estilo filme de ação. Uma harpa, também feita de feixes de luz, emite sons quando o visitante toca suas “cordas musicais”. E por aí vai.

O HOMEM E O LEGADO
A exposição tem dois objetivos: apresentar o legado do gênio para a humanidade, com suas teorias que revolucionaram a compreensão do Universo, e revelar quem foi o homem por trás da Ciência. Se por um lado Einstein se entregava obsessivamente aos estudos relacionados a átomos, tempo, espaço, energia e luz, por outro gostava de velejar e ouvir música. Era concentrado tanto em física quanto em mulheres, e seus casos amorosos não escapam aos olhos do visitante da exposição. Assim como a sábia decisão de Einstein de usar a própria fama para falar de paz ao mundo. Ou ainda o hábito que cultivava de responder centenas de cartas que recebia de crianças com perguntas inusitadas. Einstein se dava a esse trabalho por considerar fundamental estimular a curiosidade infantil.

PROGRAMA EDUCATIVO
E por falar em crianças, o Instituto Sangari desenvolveu um forte programa educativo para a exposição. Escolas e grupos podem agendar visitas para terem a monitoria de educadores especializados. O percurso inclui atividades no “Laboratório do Aprendizado” e todos os participantes recebem materiais educacionais.

ARTE
Um relógio do cientista é um dos objetos raros expostos ao lado de documentos, manuscritos científicos e cartas. Para completar, onze renomados artistas brasileiros foram convidados a criar obras sobre o conteúdo da exposição. O resultado inclui desde um boneco do carnaval de Olinda com o rosto de Einstein até um painel de mais de 5m X 3m com a imagem grafitada do cientista. Há ainda um retrato de Einstein feito por Portinari. A trilha sonora inédita do maestro Silvio Barbato ajuda a criar um clima envolvente durante a passagem pelas seções desta que é a mais completa exposição já realizada sobre Einstein. Imperdível.

SERVIÇO:
Data - 24/09 a 14/12
Local - Pavilhão Engenheiro Armando de Arruda Pereira
Parque do Ibirapuera, portão 10 – próximo ao Planetário
Horários - De terça a sexta: das 09h às 21h. Sábados, domingos e feriados: das 10h às 21h. A bilheteria fecha às 20h.
Ingressos - R$15,00 (inteira) e R$ 7,00 (estudantes e professores). Visitas monitoradas: R$ 10,00 por aluno (grátis para o professor acompanhante) – Somente com agendamento prévio. Gratuito para menores de 7 anos, maiores de 60 e grupos de escolas públicas previamente agendados.
Agendamento para grupos:
Tel: 0300 789 0002 ou (11) 3468 7400 - de segunda a sexta: das 08h às 18h
O Instituto Sangari
Fundado em 2003 pelo físico e empresário Ben Sangari, o Instituto Sangari, com sede em São Paulo, desenvolve e apóia projetos com o objetivo de disseminar a cultura e o conhecimento científico. Por meio de uma parceria com o American Museum of Natural History (AMNH), já trouxe ao Brasil exposições inéditas como “Darwin” e “Revolução Genômica”. O acordo credencia o Instituto Sangari a representar o AMNH na América do Sul e, inclusive, contribuir com o conteúdo das exposições. Nos quase 140 anos de história do AMNH, essa é a primeira parceria desse tipo com uma instituição que não é um museu.
O Instituto Sangari também atua em projetos com outras instituições importantes, como: UNICAMP, UNESCO, RITLA (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana), Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA) e Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial.
Mais informações: http://www.institutosangari.org.br/
Informações à Imprensa – Hill & Knowlton Brasil
Flavia Castro – Assessora de Contas
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